Nos dias que precederam o fechamento das inscrições do Campeonato Paulista, nesta quinta-feira, o Palmeiras recebeu inúmeras ofertas de atacantes, necessidade maior do elenco alviverde. Sem o desejado camisa 9 e a possibilidade de inscrevê-lo no estadual, o clube vai adotar maior cautela para trazer reforços. Hoje, esse assunto já não é tratado com tanta prioridade pela cúpula do clube - mais ocupada, por exemplo, com as questões que envolvem a Arena Palestra.
O presidente Arnaldo Tirone deixa a questão das contratações aos cuidados de seu vice de futebol, Roberto Frizzo. A dupla não fala abertamente sobre o assunto, mas a expectativa de reforços, no momento, é baixa. Tirone prefere esperar um pouco mais para encontrar boas oportunidades de negócios.
- Agora vamos dar uma respirada, analisar com calma, pois não vamos trazer qualquer jogador só para dizer que trouxemos. Garanto que não há qualquer nome em pauta neste momento, não estamos com pressa - afirmou o presidente.
Nos últimos dias, sondagens sobre Grafite, do Wolfsburg, Alecsandro, do Internacional, e Ricardo Bueno, do Atlético-MG, agitaram os bastidores do clube. O jogador do Galo, mais barato, foi o que esteve mais próximo de chegar. No entanto, os mineiros só aceitaram vender o jogador, enquanto o Alviverde queria tê-lo por empréstimo até o fim do ano.
Sem esses jogadores, o técnico Luiz Felipe Scolari já disse que vai “se virar com o que tem”. As principais opções para o ataque são Kleber, Adriano e Luan. O garoto Miguel, recém-promovido aos profissionais, também é bem visto pelo técnico. Único jogador com características de centroavante, Miguel pode ganhar chances nas rodadas finais do Paulistão.
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