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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O QUE O BRASIL PODE MELHORAR


Os estádios construídos para o Mundial de 2010 foram palcos mais do que adequados para receber o torneio. Três deles – Soccer City, em Johannesburgo, Moses Mabhida, de Durban, e Green Point, na Cidade do Cabo – estão entre os melhores do mundo (e, de quebra, também figuram entre os mais bonitos do planeta). Nos estádios menores, não havia o mesmo conforto nem o mesmo luxo, mas todos funcionavam bem para receber partidas de menor destaque. Mas dois aspectos importantes preocupam: os custos ficaram muito acima do previsto inicialmente e pelo menos quatro estádios (Nelspruit, Rustemburgo, Port Elizabeth e Polokwane) devem ficar às moscas a partir de agora. Para 2014, a lição é não descuidar dos cofres e evitar o nascimento de elefantes brancos.


O transporte público, setor problemático em muitas das sedes sul-africanas da Copa, recebeu investimentos multimilionários na contagem regressiva para o Mundial. Dessas obras resultaram corredores de ônibus, novas linhas de trem e frotas renovadas nos sistemas de transporte urbano. Ainda assim, faltaram opções de transporte coletivo em quase todas as sedes. Em outros casos, as obras previstas não ficaram prontas a tempo – em Johannesburgo, por exemplo, a renovação do sistema de ônibus não chegou a ser totalmente concluída. Assim como a África do Sul, o Brasil precisa investir em transporte em muitas de suas sedes. Mas o desafio é fazer isso dentro dos prazos – e com projetos bem feitos, capazes de realmente transformar a locomoção nas cidades.

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